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Detentos são encontrados mortos em penitenciárias de SP
A
secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo confirmou
nesta sexta-feira que dois detentos que cumpriam pena em duas
penitenciárias de Lavínia, no interior do Estado, foram encontrados
mortos. As circunstâncias das mortes não foram esclarecidas, mas podem
estar ligadas ao tráfico de drogas e ao acerto de contas. As duas
penitenciárias são controladas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).
As mortes ocorreram na tarde de terça-feira, na P-1, e
na madrugada de quinta-feira, na P-2, mas só foram reveladas nesta
sexta-feira. A SAP informou que abriu sindicância interna para apurar as
causas e comunicou o fato à Polícia Civil e à Vara de Execuções
Criminais.
Segundo nota distribuída pela secretaria, Odair José da
Silva, que cumpria pena na P-2, morreu na terça-feira, quando, por volta
das 13h, os presos do pavilhão avisaram os agentes que Silva precisava
de atendimento com urgência, pois estaria passando mal. “Ele foi
prontamente encaminhado ao setor de enfermaria, onde a médica de plantão
constatou que ele não apresentava sinais vitais. O médico legista
atestou a morte por causa indeterminada”, diz o comunicado da
secretaria.
A outra morte ocorreu na madrugada de quinta-feira. O
preso Luís Carlos Paschoal, que cumpria pena na P-1, estava sozinho numa
das celas do pavilhão de enfermaria, quando foi encontrado morto. A SAP
não doube informar os motivos da internação do detento, mas agentes
disseram que ele teria passado mal na tarde anterior. A suspeita é que
ele teria sido assassinado por colegas com o chamado "gatorade", o
coquetel da morte, feito com uma mistura de cocaína, viagra e água.
Segundo a SAP, o detento estava recolhido ao pavilhão, onde ele
pernoitava sozinho. A certidão de óbito consta causa indeterminada e
doença prévia, mas não explica qual doença seria essa.
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