Vítimas e testemunhas serão ouvidas até sexta-feira (15).
Promotoria diz que 'complexidade' atrasou início do julgamento.
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Nesta quarta, foram ouvidas cinco das 12 vítimas aguardadas, além de testemunhas convocadas pela Promotoria. Dos 38 acusados, 29 acompanharam o julgamento, que durou cerca de quatro horas.
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O casoOs supostos crimes aconteceram em 2003. Segundo o promotor de Justiça Maurício Lins Ferraz, após uma rebelião, os adolescentes foram torturados quatro vezes em três dias.As agressões teriam sido praticadas por funcionários da própria unidade de Ribeirão Preto e também por um grupo de servidores da Febem da capital paulista, conhecido como "choquinho".
Ferraz ainda explicou que esses funcionários vieram de São Paulo para dar apoio às atividades posteriores à rebelião, como a contagem dos menores e levantamento dos prejuízos causados à unidade.
Demora
Após o episódio, o Ministério Público levou cinco anos para apresentar a denúncia à Justiça, que só deu o início ao julgamento nesta quarta. O promotor afirma que a demora foi em consequência da complexidade do caso. "Todos os envolvidos tiveram de ser ouvidos."
Outro lado
O advogado de defesa de uma funcionária da instituição contesta a decisão do promotor de acusar todos os servidores que estavam no local. “Não houve a individualização da conduta de cada um. Houve uma denúncia contra todos que estavam lá. Ela [funcionária] estava lá no momento errado e na hora errada”, afirmou Breno Augusto Amorim Correa.
Menor supostamente agredido após rebelião na Febem de Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/ EPTV)
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